Colaboração para a Folha Online
Depois do confronto com a Polícia Militar durante manifestação na tarde desta quinta-feira, lideranças dos policiais civis em greve afirmaram que a paralisação da categoria no Estado de São Paulo vai continuar. "Mais do que nunca, agora a greve vai continuar", disse o presidente do Sindicato dos Investigadores de São Paulo, João Rebouças. O confronto deixou ao menos 23 pessoas feridas.
Os policiais civis entraram em confronto com a PM nas proximidades do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual paulista. A intenção dos policiais civis --em greve há um mês-- era pressionar o governo a retomar as negociações e, para isso, pretendiam ser recebidos pelo governador José Serra (PSDB).
Leandro Moraes/Folha Imagem |
Policiais militares usam bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar policiais civis grevistas durante manifestação em SP |
A ordem recebida pela Polícia Militar era impedir que a passeata --com cerca de 2.000 policiais-- se aproximasse da sede do governo. A marcha dos grevistas era escoltada por dois grupos de elite da própria Polícia Civil --GOE (Grupo de Operações Especiais) e Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos).
Motivação
O governador José Serra (PSDB) afirmou que a manifestação dos policiais civis teve motivação polítíco-eleitoral. "Nessa manifestação estiveram cerca de mil pessoas, e a Polícia Civil tem 35 mil efetivos. Portanto trata-se de minoria. Mais ainda, nem todos que estão na manifestação são da Polícia Civil. Tem CUT, Força Sindical, outros sindicatos, partidos políticos, deputados de outros partidos, todos chamando [participantes] para a manifestação, com uso claramente político-eleitoral", disse.
As afirmações do governador foram rechaçadas por lideranças dos manifestantes. O delegado André Dahmer, diretor da Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de São Paulo), culpou o governo do Estado pelo confronto. "Nós não queremos guerra. O governo não quer diálogo. Ele [governo] quer guerra."
O presidente do Sindicato da Polícia Civil de Campinas e região, Aparecido de Carvalho, também acusou o governo estadual pelo confronto. "É uma irresponsabilidade sem tamanho um governador, que se diz democrático, sabendo que homens armados vêm reivindicar salários e dignidade, colocar a PM, que é uma co-irmã, armada, correndo todos os riscos. O saldo disso poderiam ser diversas mortes de policiais."
Saldo
No choque entre policiais civis e PMs foram usadas bombas de efeito moral (gás lacrimogêneo), balas de borracha e a cavalaria para conter os policiais grevistas. O confronto danificou viaturas da Polícia Militar, do GOE e do Garra e deixou ao menos 23 feridos.
Treze vítimas foram levadas para o hospital Albert Einstein, próximo ao local do protesto; cinco foram atendidas no hospital Itacolomy Butantã e outras cinco na unidade Morumbi do hospital São Luiz.
A assessoria do Albert Einstein informou que todos os feridos apresentam quadro de saúde estável e que cinco deles já foram liberados. O Itacolomy informou que três dos cinco atendidos foram liberados; e, segundo o São Luiz, um dos pacientes, com fratura exposta em um dos dedos da mão direita, foi transferido para o hospital São Leopoldo. Outra vítima atendida no São Luiz sofreu queimaduras de terceiro grau na região abdominal.
Impasse
As negociações entre grevistas e governo entraram em um impasse no dia 9 de outubro, quando um acordo parecia estar próximo. Na ocasião, lideranças dos policiais e representantes do governo se reuniram para buscar um consenso.
Uma proposta feita informalmente pelo governo acenava com reajuste salarial de 6,2%, extinção da 4ª e 5ª classe e a redução de três para dois níveis de salários adicionais. Os grevistas apresentaram uma contraproposta durante a reunião, que não foi aceita pelo governo. Desde então, o diálogo foi rompido.
Há tiroteio, conflito e bombas de gás lacrimogênio e feridos; civis estão em greve há mais de um mês
Da Redação, com informações de Eduardo Reina e Marcelo Godoy, de O Estado de S. Paulo
Policiais militares e civis entraram em conflito por volta das 16 horas desta quinta-feira, 16, durante o protesto dos civis, que estão em greve há um mês. O confronto começou quando a PM barrou a passagem de uma passeata dos policiais civis rumo ao Palácio do Bandeirantes, sede do governo estadual. Houve tiroteio e algumas pessoas saíram feridas, entre elas o coronel Antão, um dos negociadores da greve, que foi levado ao Hospital Albert Einstein.
Alguns dos feridos foram levados Einstein, perto do palácio, e outros ao Hospital São Luís, também próximo ao local do confronto. A assessoria de comunicação do hospital não revelou o estado de saúde deles. Segundo o deputado estadual Roberto Felício (PT), que estava no carro de som dos manifestantes, eles teriam se exaltado quando receberam a notícia que não seriam recebidos pelo governador José Serra (PSDB) para negociar a greve. Serra estava no palácio desde o início da tarde, conforme a assessoria de comunicação do palácio.
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A unica declaração pública do governador Jose Serra, foi pela manhã, quando ele afirmou que "com greve não dá para negociar". Depois do incidente Serra não se manifestou, e a assessoria de imprensa do palácio prometeu que uma nota deve ser divulgada ainda nesta quinta. Até o momento não há retomada de negociação da greve.
Questionada, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que não sabe se o secretário Ronaldo Augusto Bretas Marzagão vai se pronunciar nesta tarde. Até às 17 horas, a assessoria da PM não tinha informações sobre o número de manifestantes e quantas pessoas ficaram feridas no conflito.
A Avenida Padre Lebret, próximo a Avenida Morumbi está interditada. A Avenida Morumbi está interditada na altura do Palácio dos Bandeirantes. Um helicóptero Águia da Polícia Militar sobrevoa a área. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) não há trânsito nas avenidas, mas há lentidão na região do Morumbi por conta das interdições no trânsito.
"É altamente improvável que não tenha feridos tamanha a quantidade de disparos e bombas", afirmou o deputado estadual Roberto Felício (PT), que estava no carro de som dos manifestantes. Segundo ele, o cheiro de queimado e zumbido de balas é muito grande na região e os ânimos teriam ficado exaltados quando os manifestantes receberam a notícia que não seriam recebidos pelo governo para negociar a greve.
Quarta manifestação
Em greve desde o dia 16 de setembro, os policiais civis de São Paulo organizaram uma grande manifestação nesta tarde. Eles se reuniram na Praça Jules Rimet, em frente ao Estádio do Morumbi, de onde vão tentaram seguir para o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, onde queriam ser recebidos pelo governador José Serra. Sem acordo entre a categoria e o governo, a negociação emperrou no índice de reajuste dos salários.
Esta será a quarta mobilização da categoria, que já fez três passeatas até a Secretaria da Segurança Pública, a Assembléia Legislativa e a Secretaria de Gestão Pública. "A greve continua com a mesma força. No interior, a adesão é ainda maior. Na capital, a maior parte dos distritos policiais está em funcionamento padrão. Alguns distritos, por serem seccionais, como o de Santa Ifigênia, Pinheiros e Sacomã, continuam com o atendimento normal", afirma Sérgio Marcos Roque, presidente da Associação dos Delegados do Estado de São Paulo.
Na semana passada, a categoria suspendeu a greve por 48 horas, na tentativa de dialogar com o governo. "Mas não recebemos nenhuma proposta concreta. O governo continua intransigente", diz Roque. Na terça, ele esteve em Brasília para conseguir o apoio de deputados federais e senadores para que as negociações com o governo sejam retomadas e nova proposta seja feita.
A Secretaria de Gestão Pública reafirmou, por nota, as propostas à categoria. O governo propõe aumento linear de 6,2% a policiais civis da ativa, aposentados e pensionistas; aposentadoria especial; reestruturação das carreiras com a eliminação da 5ª classe e a transformação da 4ª classe em estágio probatório; e a fixação de intervalos salariais de 10,5% entre as classes.
O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, José Leal, contesta a secretaria. "O governo não procurou os policiais para discutir a questão da reestruturação. E nem tocou no assunto da incorporação dos adicionais no salário da aposentaria", diz. Segundo ele, os profissionais perdem a remuneração adicional quando se aposentam. O governo ofereceu a extinção do nível mais baixo da gratificação de localidade e informou que a incorporação nos salários das gratificações significaria um gasto de R$ 1,8 bilhão por ano. Mas o maior motivo de desacordo ainda é o índice de reajuste. Os policiais já chegaram a pedir 15% para este ano e 12% para os dois anos seguintes.
Atendimentos
Para atender à demanda reprimida causada pela greve, a Polícia Militar já registrou 6.637 boletins de ocorrência entre 16 de setembro e o dia 12 deste mês. Uma cópia de cada registro é enviada ao Ministério Público Estadual. A maior parte dos DPs registra apenas ocorrências graves, como homicídios e roubos, e recomenda fazer BOs pela internet. Antes da greve, eram 1,6 mil boletins eletrônicos por dia e agora a média é de 2,5 mil.
A bancária Maria de Medeiros, de 23 anos, tentou registrar o furto da carteira pela internet. "Preenchi o formulário três vezes, mas o sistema apontava erro." Ela decidiu ir ao 1º DP (Sé). A ajudante-geral Josiane Araújo, de 29 anos, grávida de 5 meses, desistiu de registrar o furto da carteira após quase duas horas de espera no DP da Sé. "Estou com muita tontura e dor nas pernas. Perguntei se havia atendimento preferencial, mas o atendente disse que não."
Reivindicações
15% de reposição salarial este ano, mais 12% em 2009 e outros 12% em 2010;
Eleição para delegado geral, além da definição de critérios para promoção;
Regulamentação da aposentadoria após 30 anos de carreira;
Fixação de carga horária em 40 horas semanais.
Alternativas
É possível registrar no link Delegacia Eletrônica casos de furtos de veículos, documentos, placas de veículos, celular e desaparecimento e encontro de pessoas;
A Secretaria da Segurança Pública criou um serviço de atendimento pelo telefone
Texto ampliado às 16h38 para acréscimo de informações.
Estadão
Sexta-feira, 17 de outubro de 2008 3:12:00 - Jornal Boim Dia (Bauru) |
Confronto marca greve da Polícia Civil em São Paulo Manifestantes são contidos por tropa de choque da PM; 24 saem feridos |
Reynaldo Turollo Jr. |
Policiais civis em greve há um mês em todo Estado entraram em confronto direto com a Polícia Militar na tarde de ontem, em São Paulo. A tensão com a tropa de choque piorou às 16h, quando manifestantes tentaram ultrapassar uma barreira humana formada por PMs, no Morumbi, a caminho do Palácio dos Bandeirantes – sede do governo paulista.
Dois ônibus com policiais civis de Bauru estiveram na passeata, que partiu da frente do estádio do Morumbi. O comando de greve estima que cerca de 2,5 mil policiais participaram do ato. Vinte e quatro pessoas teriam se ferido. Por telefone, o delegado Edson Cardia disse ao BOM DIA, direto do local, que a tropa de choque da PM utilizou bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha contra a Polícia Civil. Edson descreveu que três policiais civis que estavam do seu lado se feriram e que um deles teria perdido um dedo em uma explosão. Policiais civis desistiram de avançar e não conseguiram chegar ao Palácio do Governo, mas permaneceram no local até 20h20, segundo Edson. “A culpa não é da PM”, diz. “É do governo do Estado.” “Nossa pretensão era que o governo recebesse uma comissão nossa para negociar”, diz. Ele acredita que a PM já estava de sobreaviso por terem sido mobilizadas a Tropa de Choque e a Cavalaria. A SSP (Secretaria de Segurança Pública) não se manifestou. Plantão e delegacia fecham as portas As portas do Plantão Policial de Bauru foram fechadas às 16h30 de ontem, enquanto os policiais locais acompanhavam pela TV o confronto. Segundo Edson Cardia, as delegacias de todas as cidades que estão em greve foram fechadas ontem. “A iniciativa partiu do Interior de forma simultânea e foi referendada aqui [em São Paulo]”, afirmou. “Frente à postura do governador, parece que nosso movimento vai se radicalizar.” Em entrevista à TV Globo, José Serra (PSDB) disse que os grevistas são minoria e que o uso de armas pelos policiais civis foi “absurdo”. Governador e secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, dizem não negociar com os grevistas – que pedem aumento salarial. Em Bauru, segundo Edson, “vai amanhecer [hoje] com a delegacia fechada. Não se atende mais ninguém e nem a PM.” Desde o dia 9 de setembro, as únicas ocorrências que são registradas em Bauru são flagrantes, remoção de cadáveres e captura de procurados – casos considerados emergenciais. A tensão entre Polícia Civil e PM já era latente desde que a última passou a registrar boletins. |
17/10/2008 - Jornal da Cidade (Bauru) |
Grevistas de Bauru presentes em ato na Capital alertam para o risco de tragédia |
Lígia Ligabue |
Um ato que seria pacífico por pouco não virou tragédia. É dessa forma que os policiais civis de Bauru, em greve há mais de um mês, avaliaram o confronto com a Polícia Militar (PM) na tarde de ontem, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, na Capital. Ao todo, 90 pessoas de Bauru e região foram a São Paulo – sendo 63 policiais. Amigos e familiares também foram à Capital apoiar a manifestação. Ninguém de Bauru se feriu. De acordo com o delegado regional do Sindicato dos Delegados do Estado de São Paulo (Sindpesp), Edson Cardia, a intenção dos manifestantes era seguir em passeata até o Palácio dos Bandeirantes e enviar ao Governo uma comissão composta por três dirigentes do movimento e quatro deputados que estão intermediando a tentativa de diálogo com o Estado. “Ficamos uns 200 metros abaixo do cordão do isolamento da PM. E esse grupo que intermediava a negociação com a equipe do governo subiu para tentar falar com eles e foram barrados. Aí começou o confronto”, descreve. “A inabilidade do comandante naquele momento, inclusive se acercando com os parlamentares e líderes, foi o que provocou a revolta dos policiais”, avalia. Ele conta que os próprios manifestantes tentaram fazer um cordão de isolamento, mas ele foi rompido. “Aí começaram as bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo, tiros de bala de borracha. A nossa maior preocupação era que, apesar de não estarmos com armas, havia alguns policiais armados. E ali estava um confronto entre duas forças treinadas, o Garra e o GOE (da Polícia Civil) e a Tropa de Choque da PM. Quem estava ali teve que manter a racionalidade e o equilíbrio, senão teríamos corpos no chão”, relata. Para ele, a sensação era de perplexidade. “Partimos para um ato pacífico, na ânsia de que o Governo abrisse uma comunicação. E quando nos demos conta, nos vimos cercados pela Tropa de Choque e Cavalaria. E a gente não acreditava por conta da fraternidade que existe entre as polícias”, diz. O delegado regional do Sindicato dos Investigadores do Estado de São Paulo (Sipesp), Márcio Cunha, também participou da manifestação. “De repente virou uma praça de guerra. A PM abriu a barreira e a Tropa de Choque começou a meter bala”, relata. Tanto Cunha quanto Cardia destacam que o conflito entre as duas polícias foi conseqüência da postura do governo diante da greve. “Uma coisa é certa. O governador não tem condições de gerir essa crise”, destaca Cardia. “Ele colocou em choque as duas forças de segurança do Estado”, lamenta Cunha. |
17/10/2008 - Polícia- Jornal da Cidade (Bauru) |
Greve gera confronto entre polícias e tensão permanece |
“Estamos revoltados”. “É guerra”. “A Polícia Militar não é bem-vinda”. Essas frases eram repetidas por policiais civis em greve em frente do Plantão Policial de Bauru na noite de ontem. Indignados com o confronto entre policiais militares e colegas na Capital durante passeata por reajuste salarial na tarde de ontem, escrivães, carcereiros, investigadores e delegados de Bauru se concentraram no Plantão Policial e praticamente fecharam a unidade. De acordo com o delegado Samuel Sganzela, somente ocorrências muito graves seriam registradas. Três viaturas Blazer - duas do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) e uma da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) - foram estacionadas em frente ao Plantão, no local onde as viaturas da PM costumam ser estacionadas para apresentação de ocorrências. Um dos policiais civis carregava uma metralhadora. Outro, bombas de efeito moral na cintura. Pessoas que procuraram a Polícia Civil para registrar alguma queixa eram orientadas sobre a situação e mandadas embora. Com o clima de hostilidade, policiais militares praticamente não chegavam nem na calçada do Plantão Policial. Por volta da meia-noite, um comboio de carros de policiais civis iria até as proximidades de Lençóis Paulista aguardar os dois ônibus com colegas que saíram de Bauru e região para participar da manifestação na Capital. “Vamos acompanhar os guerreiros”, disse um policial. Dois ônibus lotados saíram da cidade para participar da passeata em São Paulo. Ao todo foram 90 pessoas. Sganzela, o delegado de plantão ontem à noite, informou que seguiria a cartilha da greve de forma rígida. “Registrar somente ocorrências muito graves, como flagrantes, captura de procurados e remoção de cadáver”, pontuou. O advogado Dirceu Carneiro Júnior procurou o Plantão para registrar uma movimentação irregular em sua conta bancária. Ele afirmou ter sido vítima de clonagem de cartão. “Percebi hoje (ontem) quando tirei extrato”. Informado pelos policiais sobre a greve, teve que ir embora. Ele informou que a sua área de atuação é sindical e reconhece o direito dos policiais de entrar em greve, mas também pondera que deveria haver alguma alternativa para quem precisa do serviço. A greve dos policiais civis já dura mais de um mês em Bauru. Na cidade, os manifestantes fizeram atos como passeatas e enterros simbólicos. No início de outubro, comerciantes do Calçadão baixaram as portas de seus estabelecimentos em apoio ao movimento. Ontem, foi a 5.ª manifestação da categoria na Capital. Todas tinham sido pacíficas até então. Em Bauru, assim como no restante do Estado, a PM estava em estado de prontidão. Segundo informações do 4.º Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPMI-4), esse é o procedimento padrão em casos de situação crítica, como a de ontem por causa do confronto. |
Lígia Ligabue
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