Bistrô da Poesia
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02/11/2007 21h29
O Último Discurso (de O Grande Ditador) - Charles Chaplin

 O  Último Discurso (de O Grande Ditador) - Charles Chaplin.

Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar - se possível - judeus, o gentio ... negros ... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo - não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma do homem ... levantou no mundo as muralhas do ódio ... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, emperdenidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas duas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais. A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem ... um apelo à fraternidade universal ... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora ... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas ... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: "Não desespereis!" A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia ... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem os homens, a liberdade nunca perecerá.
Soldados! Não vos entregueis a esses brutais ... que vos desprezam ... que vos escravizam ... que arregimentam as vossas vidas ... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquina!
Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar ... os que não se fazem amar e os inumanos.
Soldados! Não batalheis pela escravidão! lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem - não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos! Estás em vós! Vós, o povo, tendes o poder - o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela ... de fazê-la uma aventura maravilhosa. Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo ... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos.
Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergues os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!
 


Relendo esse texto lindíssimo eu parei para pensar... o Leandro, aqui do Recanto me fez buscar esse texto quando disse que não existe bem MAIOR porque ele traz atrocidades... o que traz atrocidades é justamente o contrário... é a falta de amor ao que nos rodeia... amor à natureza, a Deus, ao próximo... essa falta de amor que deve transcender os limites do nosso corpo mortal é quem faz com que atrocidades aconteçam...

Beijos,

Akasha

Publicado por Akasha De Lioncourt
em 02/11/2007 às 21h29
 
01/11/2007 16h10
O que esperar do amor... - Clotilde Tavares

O que esperar do amor...

Somos, pela maneira de perceber o mundo, seres incompletos. Vivemos buscando desesperadamente a nossa "metade".
Às vezes pensamos ter encontrado e o nosso primeiro desejo é ficar junto até que a morte separe.
No início da relação com a nossa "outra metade", ali do lado, nos sentimos completos e felizes. Mas muitas vezes, ele resolve ir embora e lá estamos nós partidos, fragmentados.
Depois de alguns episódios de fracassos ficamos com a impressão de que algo está errado.
Começamos, então, a procurar um relacionamento que não nos deixe tão perdidos ao acabar, porque descobrimos, já não tão surpresos, que sim... Os relacionamentos acabam!
É quando percebemos como é difícil conseguir uma relação rica e criativa, inteira, sem dependência.
Aí vem a pergunta: o que os homens procuram nas mulheres e as mulheres procuram nos homens?
Quantas pessoas não se queixam que o casamento não deu certo, que o namoro não deu certo. Contam que, apesar de terem se dedicado tanto ao outro, de terem amado, cuidado e convivido, de repente a outra pessoa simplesmente deixou de amar.
E se queixam dizendo: "Ah, eu investi tanto nessa relação!" É isso que fazemos.
Investimos nas relações. Investimos como se fosse um negócio.
Agimos como quando colocamos o dinheiro na poupança e esperamos que os juros aumentem para que o investimento cresça!
Damos amor, fidelidade, sexo, companheirismo, cumplicidade e, quando o retorno não vem é o caos! O investimento não teve retorno! Ora, nos negócios existe o risco. Pode dar certo ou não. E quando não dá não adianta culpar o mercado ou o corretor.
Trata-se apenas de juntar o que sobrou e reinvestir novamente em outras condições ou sair à francesa, retirar-se do mercado por um tempo, para evitar maiores prejuízos!
O amor, entretanto, não é um mercado.
Amamos para amar ou para ser amados?
Para as duas coisas, você diria... Mas, na verdade, a gente só pode se responsabilizar pelo nosso sentimento, nunca pelo do outro.
Mas já que amamos e estamos sempre procurando um jeito de misturar a nossa vida com a de alguém, o que se diz nesse momento é: siga em frente e seja feliz.
Nunca um adeus dolorido vai ser pior do que um ficar por ficar!
 
Clotilde Tavares

Publicado por Akasha De Lioncourt
em 01/11/2007 às 16h10
 
01/11/2007 01h39
Eu Creio - Mahatma Gandhi

EU CREIO



Creio em mim mesmo.
Creio nos que trabalham comigo,
creio nos meus amigos
e creio na minha família.


Creio que Deus me emprestará
tudo que necessito para triunfar,
contanto que eu me esforce para alcançar
com meios lícitos e honestos.


Creio nas orações e nunca fecharei
meus olhos para dormir,
sem pedir antes a devida orientação
a fim de ser paciente com os outros
e tolerante com os que
não acreditam no que eu acredito.



Creio que o triunfo é resultado de esforço inteligente,
que não depende da sorte, da magia,
de amigos, companheiros duvidosos ou de meu chefe.

Creio que tirarei da vida exatamente o que nela colocar.
Serei cauteloso quando tratar os outros,
como quero que eles sejam comigo.
Não caluniarei aqueles que não gosto


Não diminuirei meu trabalho por ver
que os outros o fazem.
Prestarei o melhor serviço de que sou capaz,
porque jurei a mim mesmo triunfar na vida,
e sei que o triunfo é sempre resultado
do esforço consciente e eficaz.

Finalmente, perdoarei os que me ofendem,
porque compreendo que às vezes
ofendo os outros e necessito de perdão.

(Mahatma Gandhi)

Publicado por Akasha De Lioncourt
em 01/11/2007 às 01h39
 
03/10/2007 15h14
A Educadora Hellen Keller - Parte 2

Keller conseguiu provar que, com a linguagem, era capaz de se comunicar com o mundo dos sons e das imagens. Sou uma das benefiaciárias de seu esforço: decidi por conta própria sair da escola de cegos e pude freqüentar uma escola pública comum a partir dos 11 anos. Hoje sou cantora de jazz.


Por mais milagroso que pareça o aprendizado de uma linguagem, a comquista de Keller é resultado de um trabalho conjunto com Anne Sullivan, sua professora, companheira e protetora. Sua maior realização veio depois da morte de Sullivan, em 1936. Nos 32 anos seguintes, para surpresa daqueles que apenas conhecem o seu livro The Miracle Worker, Keller atuou em muitas outras áreas. “Meu trabalho com os cegos é apenas parte do que eu sou. Sou solidária com todos aqueles que lutam por justiça”, escreveu. Ela foi uma incansável ativista pela igualdade entre os sexos e pelos direitos raciais.


Keller gostava de estar diante do público. Ela escreveu que adorava a onda de calor humano pulsando ao seu redor. Foi por isso que aprendeu a falar e discursar. Os cegos, mais do que aqueles que conseguem ver, precisam ser tocados. Olhar alguém nos olhos é o mesmo que um toque físico. Quando me apresento, tenho esse tipo de sensação com o meu público. Hellen Keller deve ter sentido o mesmo – ela foi nossa primeira grande estrela.
Publicado por Akasha De Lioncourt
em 03/10/2007 às 15h14
 
03/10/2007 15h10
A Educadora Hellen Keller - Parte 1

A EDUCADORA HELLEN KELLER



Hellen Keller tinha menos de 2 anos de idade quando ficou cega devido  a uma febre intensa. Pouco tempo depois, perdeu também a audição. Ela aprendeu a fazer pequenas coisas, percebeu que lhe faltava algo. “As vezes, eu ficava parada entre duas pessoas que  estavam conversando e tocava seus lábios. Como não conseguia entender o que diziam, ficava irritada. Em algumas ocasiões, isso me deixava tão brava que gritava e esperneava até a exaustão”, escreveu Keller.

Entendo bem a sua raiva. Como fui um bebê prematuro de sete meses, me puseram numa incubadora. Naquela época, costumava-se despejar uma grande quantidade de oxigênio sobre o bebê, uma técnica que, desde então, os médicos aprenderam a usar com extrema cautela. Como resultado, perdi a visão.

Fui estudar num escola pública para deficientes visuais, mas a linguagem braile não fazia sentido para mim. Eu achava esquisito o conceito das palavras. Lembro-me de apanhar e ser insultada. Para Hellen, foi ainda mais difícil: Ela era cega e surda.

Posso dizer a palavra “ver”, consigo falar a língua daqueles que enxergam. Isso se deve às primeiras conquistas de Hellen Keller, que provou que a língua pode ser a maneira de os cegos e surdos-mudos se tornarem mais independentes. E como ela lutou para dominá-la. No livro Midstraim, ela descreve sua frustração com o alfabeto, com a linguagem dos surdos-mudos e até mesmo com a velocidade com que seu professor soletrava as palavras, desenhando-as na palma da mão. Ela era ávida por conhecê-las.

Eu me lembro de como me sentia estimulada pelos livros, depois que finalmente consegui aprender a linguagem braile. Aquela escola  era, para mim, como um orfanato. Mas as palavras, para ela, e, no meu caso, a música, romperam o silêncio.

por Dianne Schurr com David Jackson*
Ela mudou o papel dos deficientes na sociedade
Publicado por Akasha De Lioncourt
em 03/10/2007 às 15h10
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