Bistrô da Poesia
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Ainda ontem estávamos comemorando a virada do Ano, e já estamos mais próximos do Natal do que imaginávamos. Então, mais uma vez venho falar sobre a efemeridade da vida e do tempo. O tempo, ah, sabemos que ele é relativo, não é? Passa rápido quando o que estamos vivendo ou fazendo é prazeroso, mas se arrasta quando estamos entediados ou em alguma atividade que não nos traz felicidade. Sempre será assim, e é por isso que precisamos aproveitar, ao máximo, todos os momentos, sejam eles bons ou não tão bons; afinal, tudo o que levamos conosco quando nossa jornada terrena acaba, são as coisas boas que vivemos e fizemos, nossas ações e omissões, e tudo isto fará parte da nossa prestação de contas. Em algum momento, nos será perguntado: o que fizeste com todo o conhecimento que eu te dei?

E, para dar continuidade a este pensamento, vamos falar da efemeridade da vida... ela é um fio preciso de prata, porém tênue, e o momento em que irá romper não nos cabe conhecer, vem de uma esfera muito acima de nosso próprio entendimento. Só temos certeza de dois momentos em nossas vidas: o momento em nascemos e o momento em que nos desfazemos deste corpo físico. O que acontece neste intervalo, é responsabilidade de cada um de nós e do nosso livre arbítrio.

Por isso, viva com mais leveza, cuide-se, ame-se, queira sempre o melhor para si e para todos os demais, não deseje mal a quem quer se seja (porque a lei de ação e reação existe e tudo volta pra gente), evite falar algo se não for necessário (e aqui, relembro as três peneiras do filósofo Sócrates: veracidade, bondade e necessidade), porque uma vez lançada a palavra, é como se abríssemos um travesseiro repleto de penas e estas se espalhassem ao vento, nunca mais conseguiremos recuperar todas elas, assim como nunca mais conseguiremos desmentir o que foi inventado e propagado e isto pode custar uma ou mais vidas. Entenda, quando vivemos com leveza, as doenças são mais raras, o stress (mal do século) é mais restrito, os relacionamentos são mais saudáveis e pautados em sentimentos mais nobres, e passamos a ver as situações como se o copo estivesse sempre mais cheio, o que nos faz ter mais fé e esperança.

E não se esqueça do amor... este sentimento primário é a mola propulsora de todos os demais, e sem amor, como já disse o Apóstolo Paulo de Tarso, nós nada seríamos. Ame sem medo, ame sem esperar reciprocidade, ame tudo o que faz e empregue amor em cada gesto ou ação. Amar é um sentimento que quanto mais o distribuímos, mais ele se multiplica.

 

Desejo a todos muito amor, paz, leveza e dias sempre melhores! Porque, no final, é tudo o que teremos.

Akasha De Lioncourt
Enviado por Akasha De Lioncourt em 09/08/2024
Alterado em 09/08/2024
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