Nosso bebê Guri
Ele chegou meio assustadinho,
Casa nova, quem é essa gente?
Embaixo da cama, escondidinho,
Foi ficando até sentir-se mais confiante.
Mamãe o enchia de carinho,
Deitava com ele sob a caminha.
Servia-lhe até o papazinho,
Para saber que sua confiança ela tinha.
Atum foi seu primeiro pratinho,
Comeu todo educadinho,
Hoje, é nosso desengonçado,
Espalha atunzinho para todo lado.
Papai é seu predileto sempre.
Nos dengos e nas molecagens.
Mas é com a mamãe que fica,
Dormindo gostoso todas as tardes.
Guri é nosso bebê caçula,
Nosso felino crianção,
Chegou e mudou nossas vidas,
Hoje é nosso pequeno furacão.
Com a irmã ele tem muito tato,
Ciumenta, ela briga um bocado.
Mas após quatro meses de contato,
Já se dão bem e até brincam de fato.
Mal podemos esperar,
Para vê-los dormindo agarrados.
Delícia vê-lo pulando,
Para lá e para cá com seus ratos.
Piruetas no ar e as artes do Gugu,
Conseguem pôr fogo até na nossa Malu.
Gugu chegou bem de mansinho,
Mas já era dono do nosso amor e carinho.
Hoje, já sabe que tem uma família,
E nos recompensa com muito jeitinho.
São Paulo/SP, março de 2012
Akasha De Lioncourt
Enviado por Akasha De Lioncourt em 18/06/2012
Alterado em 19/06/2012