Soneto da Desilusão
Hoje eu estive pensando,
Pensando nessa vida estranha,
Estranha, porque não a entendo,
Entendo apenas que por ela vivo...
Vivo, ou será que vegeto,
Vegeto nesse mundo de ilusões,
Ilusões que me lembram a você,
Você, meu amor, que me deixou...
Deixou aquela que sempre o amou,
Amou com todas as forças,
Forças que não possuo mais.
Mais, mais e mais chorei,
Chorei, porque te perdi,
Perdi, porque te amei demais!
(Escrevi esse soneto aos 16 anos... eu já era romântica nessa época... 1987...)