Amada Guerreira
(para minha Avó Anísia)
Como expressar o que eu sinto,
Diante da solução irremediável?
Cumpriste a sua missão, e retornaste,
Ao Reino aonde todas as dores se desvanecem...
Ficamos nós, órfãos do teu amor, da tua presença,
Da tua bravura, garra, minha avó guerreira.
Não mais a veremos, matriarca, altiva, pela casa
Controlando a tudo tal qual um maestro
regendo a sua orquestra!
E, com que perfeição tu regias, avozinha,
Desde cedo te acostumaste a labutar,
Hoje, teus filhos te vêem como um exemplo,
De força, garra, coragem e desprendimento.
Na tua vida foste vitoriosa,
E, na tua partida, continuaste forte.
Jamais tombaste aos apelos da morte,
Pois era a vida tua eterna consorte.
É com amor, admiração e muita saudade,
Que te deixo essas palavras, que são a minha arte.
Nelas, entrego-te meu amor, meu carinho, minha saudade,
Com a certeza de, eternamente comigo levar-te.
Teu exemplo, teu caráter, tua fibra, minha amada,
Sempre ficar-me-ão gravados na lembrança...
E, a certeza de que um dia irei reencontrar-te,
É o que não me permite jamais perder a esperança...
Até qualquer dia...
21/06/2005 - 14:30 horas.
Minha avó, Anísia, partiu rumo à evolução 5 dias antes deste poema ter sido escrito, mas, seu exemplo de força, garra e coragem, viverá para sempre enquanto nós, seus descendentes, nos lembrarmos dela e tentarmos imitar-lhe os passos...
Akasha De Lioncourt
Enviado por Akasha De Lioncourt em 07/04/2006
Alterado em 05/07/2009