Saudade II
Ah, saudade, esse sentimento malvado!
Que não se esgota nunca e judia de minh'alma.
Já não sei como fazer para afogar essa angústia,
Que dói dentro do meu peito e chora por te querer.
Ah, saudade, sua ingrata!
Não dá uma trégua sequer,
Corrói continuadamente,
Chamando pelo meu bem querer.
Saudade, seja piedosa, me deixe um pouco viver!
Não se prolongue nas horas, a torturar o meu ser!
Permita que as lembranças possam te arrefecer,
Para que a minha esperança possa se fortalecer...
Saudade, Esperança, aprendam a entre si conviver,
Pois meu amor necessita de ambas para crescer.
A saudade mantém viva a lembrança e me faz crer,
A esperança me alimenta, pois em breve irei te ver!
Saudade, doce carrasca,
Que me açoita sem perdão!
Vá correndo prá buscar,
O dono do meu coração!
Que ele venha bem depressa aliviar essa aflição,
Que só o calor daquele abraço para aquietar minha solidão.
Das noites frias, vazias, dias sem animação,
Somente a tua lembrança pode aquietar meu coração,
Porque é só a tua presença que me faz feliz sem qualquer senão...
Te amo!
Akasha De Lioncourt
Enviado por Akasha De Lioncourt em 04/04/2006
Alterado em 05/07/2009