Keller conseguiu provar que, com a linguagem, era capaz de se comunicar com o mundo dos sons e das imagens. Sou uma das benefiaciárias de seu esforço: decidi por conta própria sair da escola de cegos e pude freqüentar uma escola pública comum a partir dos 11 anos. Hoje sou cantora de jazz.
Por mais milagroso que pareça o aprendizado de uma linguagem, a comquista de Keller é resultado de um trabalho conjunto com Anne Sullivan, sua professora, companheira e protetora. Sua maior realização veio depois da morte de Sullivan, em 1936. Nos 32 anos seguintes, para surpresa daqueles que apenas conhecem o seu livro The Miracle Worker, Keller atuou em muitas outras áreas. “Meu trabalho com os cegos é apenas parte do que eu sou. Sou solidária com todos aqueles que lutam por justiça”, escreveu. Ela foi uma incansável ativista pela igualdade entre os sexos e pelos direitos raciais.