Bistrô da Poesia
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Meu Diário
05/05/2008 13h47
Faxina na Alma - Carlos Drummond de Andrade
Faxina na Alma

Carlos Drummond de Andrade


Não importa onde você parou, em que momento da vida você cansou. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo, é renovar as esperanças na vida e o mais importante, acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado.
Chorou muito? Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia.
Sentiu-se só por diversas vezes? É porque fechaste a porta até para os anjos.
Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora.

Pois é... agora é hora de reiniciar, de pensar na luz, de encontrar prazer nas coisas simples de novo.
Um corte de cabelo arrojado, diferente?
Um novo curso, ou aquele velho desejo de aprender: pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra coisa. Olha quanto desafio, quanta coisa nova, nesse mundão de meu Deus te esperando.
Está se sentindo sozinho? Besteira...
Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento".
Tem tanta gente esperando, apenas um sorriso teu, para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza, nem nós mesmos nos suportamos, ficamos horríveis, o mal humor vai comendo nosso fígado, até a boca fica amarga.

Recomeçar...
Hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar? Ir alto, sonhe alto.
Queira o melhor do melhor. Queira coisas boas para a vida.
Pensando assim trazemos para nós, aquilo que desejamos...
Se pensamos pequeno, coisas pequenas teremos.
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental.
Joga fora tudo que te prende ao passado, ao mundinho de coisas tristes: fotos, peças de roupa, papel de bala, ingressos de cinema, bilhetes de viagens, e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados... Jogue tudo fora.
Mas principalmente, esvazie seu coração, fique pronto para a vida, para um novo amor!
Lembre-se somos apaixonáveis, somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes. Afinal de contas, nós somos o "Amor"...
Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.


Quantas vezes não precisamos fazer uma faxina na alma e recomeçar do zero para nos sentirmos fortes o suficiente para seguir adiante? Sejamos sim, do tamanho de tudo o que enxergamos e que nossa visão possa sempre olhar para o infinito, muito além da nossa altura, pois quando esmagamos nossa capacidade de crescer, matamos nossos sonhos, nossas esperanças e condenamos a nossa existência... que a catarse seja positiva, a faxina cumpra sua função e possamos ser sempre mensageiros de boas novas para nossa própria realidade! Esse é meu desejo para cada um de nós hoje e sempre!!

Beijos e meu carinho, hoje e sempre,

Akasha
Publicado por Akasha De Lioncourt
em 05/05/2008 às 13h47