Bistrô da Poesia
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20/07/2008 08h49
Sinto Vergonha de Mim - Cleide Canton
SINTO VERGONHA DE MIM

(Cleide Canton)

 
Sinto vergonha de mim
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.
 
Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o "eu" feliz a qualquer custo,
buscando a tal "felicidade"
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.
 
Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos "floreios" para justificar
atos criminosos,
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre "contestar",
voltar atrás
e mudar o futuro.
 
Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer...
 
Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.
 
Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
 
Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo brasileiro!
 
"De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem- se os poderes
nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
A rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto"  (Rui Barbosa)


You tube: http://www.youtube.com/watch?v=ERTmvOll87s
Publicado por Akasha De Lioncourt
em 20/07/2008 às 08h49
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.
 
20/07/2008 08h42
Texto de Max Gehringer - Vale a Pena conferir!
Conhecer e Tratar com Pessoas Precisa Habilidade, Não é para Qualquer Um.

(Max Gehringer)

Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras  cujo sucesso surpreende  muita gente.
Figuras sem um Vistoso currículo  acadêmico, sem um grande diferencial técnico, sem  muito networking ou marketing  pessoal. Figuras como o Raul.
Eu conheço o Raul desde os tempos da  faculdade.
Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um  gênio.
Na hora de fazer  um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho. Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta nanquim.
 
Já o Raul, nem dava palpite. Ficava ali num canto, dizendo que seu papel no grupo era  um só, apoiar o Pena. Qualquer coisa que o Pena precisasse, o  Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase.
Deu no  que deu. O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma. E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos  trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.
No dia da  formatura, o diretor da escola chamou o Pena de 'paradigma do estudante que  enobrece esta instituição de ensino'.
E o Raul ali, na terceira fila, só  aplaudindo. Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de  uma multinacional.
Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções  estratégicas de cinco e dez anos.
E quem era o chefe do Pena?
O  Raul.
E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição?
Ninguém  na empresa sabia explicar direito. O Raul vivia repetindo que tinha subordinados  melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação. 
Além  disso, o Raul continuava a fazer  o que fazia na escola, ele apoiava.
Alguém tinha um problema?
Era só falar com o Raul que o Raul dava um  jeito.
Meu último contato com o Raul foi há um ano. Ele havia sido transferido para Miami, onde  fica a sede da empresa.
Quando conversou  comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite.
Porque, ali na  matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta.
E eu perguntei ao Raul qual  era a função dele.
Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.
O Raul  apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.
Foi quando,  num evento em São Paulo , eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da  empresa do Raul.
E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:... ele entendia de gente.
 
Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos  próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor, e fossem mais produtivos.
 
E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel  Butler, que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase  ótima:
 
'Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo'.

Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha, de facilitar as relações  entre as pessoas.
Perto do Raul, todo comprador normal  se sentia um expert, e todo pintor comum, um gênio. Essa era a principal  competência dele.

                 ' Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos. Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes.'
Publicado por Akasha De Lioncourt
em 20/07/2008 às 08h42
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17/07/2008 17h27
Carta ao BRADESCO

FANTASTICA CARTA AO BRADESCO - NÃO DEIXE DE LER!!!Esta carta foi enviada ao Banco Bradesco , porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direcionada a todas as instituições financeiras.Tenho que prestar reverência ao  brasileira(o) que, apesar de ser altamente explorada, ainda consegue manter o bom humor.        

 

                                            CARTA ABERTA AO BRADESCO

Senhores  Diretores do Bradesco,


Gostaria de saber se os  senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua,  ou pela existência do  posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria assim: todo mês os senhores, e  todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a  manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc). Uma taxa que não garantiria  nenhum direito extraordinário ao pagante.

Existente  apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade.

Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?

Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade.

Minha certeza  deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho.  O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço.

Além disso,  me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra  'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muitoprofissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.

Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me  cobraram preços de mercado.  Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.

Entretanto, diferentemente do padeiro, os  senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito'
- equivalente  àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.

Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.

Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.

Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a  padaria.

Antigamente, os empréstimos  bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'. para liberar o 'papagaio', alguns gerentes  inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente  embolsado. Fiquei  com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos.
Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.


-  Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
-  Olhando o  extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a manutenção da conta'  semelhante  àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.

-  A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre -  uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.


- Mas, os senhores são  insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza,  gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto  estive nas instalações de seu Banco.

Por favor, me  esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências  governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que estão cobrando está  devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central.

Sei disso.

Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio  de todo e qualquer risco.
Presumo que os riscos de uma  padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.


Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto abusiva.!?!

 


ENTÃO ENVIEM A QUANTOS CONTATOS PUDEREM VAMOS VER SE MEXE COM A CABEÇA DE QUEM FEZ ESSAS LEIS PARA PENSAREM O QUANTO ESTÃO ERRADOS!!! Já fiz minha parte postando para vocês. . .E pensem, quem aprova essas taxas depende do seu voto nas eleições!

Publicado por Akasha De Lioncourt
em 17/07/2008 às 17h27
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15/07/2008 22h01
ADOLESCENTES ANTES DA HORA
ADOLESCENTES ANTES DA HORA


Namorar, ficar, pedir para sair com a galera, tudo está programado para depois dos quatorze anos. Mas, pequenos a partir dos oito anos já estão assustando os adultos com atitudes que deveriam ser de adolescentes com mais de quinze anos.

Sempre há quem aplauda e ache bonito que as crianças cresçam rápido. Afinal, estamos no terceiro milênio, a era da informática e da aldeia global.

Contudo, tudo isso faz muito mal. Para os adultos e para as crianças. É que elas começam a atropelar seu compasso de amadurecimento, ao qual até já se deu um nome: síndrome da adolescência precoce.

É síndrome porque não é uma adolescência de fato. Até em torno dos 11 anos de idade, os pequenos não têm a devida estrutura psíquica para processar emoções que surgem em situações complexas vividas pelos maiores.

Um beijo sensual, uma tragada, um gole de bebida alcoólica ricocheteia no corpo e não encontra lugar para se encaixar. Não dá prazer. Só fazem com que eles se achem importantes.

Mas sem prazer no que fazem, sem dar conta do que estão sentindo, acabam desgastados e sobrecarregados. Abre-se o caminho para a depressão e a agressividade.

Tentando ser o que não podem, correm o risco de ficar sem nenhum lugar. É por isso que a atitude dos pais se faz muito importante.

Dos seis aos onze anos é a fase em que a criançada tem tudo para ser tranqüila, não rebelde.

É a hora de copiar os pais, de se pentear, se vestir, andar e falar como eles. É a fase em que os meninos grudam nos pais e as meninas são a sombra das mães.

Isto contribui para que se definam como masculino e feminino. Cabe aos pais auxiliar os seus filhos nessa fase.

Sua tarefa é assumir o lugar de importância máxima para seus imitadores e admiradores. Devem falar de si, das suas atividades, o que fazem, o que sentem. Ensinar a sentir. E, naturalmente, dar limites. Só pode ser referência para uma criança, quem cuida dela. E só quem coloca limites realmente cuida.

É assim que se mostra aos pequenos o valor real no mundo. O valor de quem merece ser cuidado e que tem um duro trabalho de amadurecimento para realizar, em seu tempo certo.

Sem esta posição, sem esta ajuda, as crianças ficam à mercê de comportamentos ilusórios e com a falsa impressão de que só serão bons se forem como os grandes, mesmo que estes apenas pareçam ser grandes.

Vão se sentir inferiores e fazer tudo para parecer crescidos, a fim de acompanhar os demais. Poderão ficar ousados ou poderão ficar com aquela impressão amarga de que estão perdendo todo seu tempo, que a juventude lhes está escorrendo através dos dedos, enquanto os outros estão, sim, gozando a vida.

***

A tarefa da educação começa no berço, e não mais tarde. A criança e o adolescente, embora possam parecer ingênuos, puros, quase nunca o são.

Podem trazer experiências nem sempre positivas de existências anteriores. Em razão disso, é indispensável a educação no seu sentido mais amplo e profundo, a fim de que adquiram valores verdadeiros, reais, superando as dificuldades.

Para esse nobre objetivo são indispensáveis o amor, o conhecimento e a disciplina. Somente assim, serão gravadas nestas almas, que estão reescrevendo a própria história, as lições que as deverão acompanhar para sempre.



(Livro Adolescência e Vida, Ed. LEAL e Jornal Gazeta do Povo de 8.8.1999, artigo Adolescentes Antes da Hora de Ivan Capelatto e Sangela Minatti)

Beijos,

Akasha
Publicado por Akasha De Lioncourt
em 15/07/2008 às 22h01
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15/07/2008 21h50
Bom Senso e Liberdade
Bom Senso e Liberdade


Conta-se que dois homens caminhavam lado a lado. Um era jovem, trazia consigo os sinais da inexperiência. Tinha olhos vivos e atentos a tudo, como quem quer aspirar a vida em um só fôlego.

Desejava modificar o mundo, revolucionar sua época, ensinar o muito que julgava saber.

O outro trazia no semblante as marcas do tempo e já não queria tomar o mundo, contentava-se em aprender um pouco, aqui e ali, analisando, sereno, as experiências que a vida lhe apresentava.

Tampouco desejava deixar suas marcas nos homens e nas coisas que o rodeavam. Não queria discípulos, nem seguidores, e não pretendia modificar ninguém, a não ser a si próprio.

Era cego de nascença. Porém, apesar de ter os olhos do corpo fechados, possuía abertos os da alma.

Vinham em silêncio quando o jovem, surpreso, exclamou: uma pipa! Uma pipa no céu!

Por que está tão alegre em vê-la, ainda que distante? Perguntou o cego.

É que toda vez que vemos uma pipa, uma só idéia nos assalta a alma: a idéia da liberdade e, qual de nós não valoriza a possibilidade de sentir-se livre? Disse o jovem.

Liberdade? Questionou o homem. Estranho, para mim a pipa tem outro significado.

Outro significado? Como? Sabe o que é uma pipa?

Sim, meu amigo, eu sei o que é uma pipa, papagaio, pandorga, como queira chamar.

Pois a imagem desse objeto me traz à mente a idéia de responsabilidade e bom senso.

Não entendo... disse o jovem.

E o homem falou com sabedoria: o exercício da liberdade é complexo e fundamental em nossas vidas.

Todavia, como você pode perceber, a pipa tem uma liberdade muito relativa, graças ao fio no qual está presa.

Por vezes, o desejo de liberdade nos faz ver as coisas de um ponto de vista muito acanhado e perdemos a noção de limites.

Muitas pessoas acreditam ter liberdade ilimitada, mas estão presas ao chão pelos fios invisíveis dos vícios de toda ordem.

Há aqueles que estão presos aos bens transitórios do mundo, como se fossem pássaros cativos em gaiolas de ouro.

Há os que não conseguem romper com os fios do orgulho e do egoísmo, que os impedem de alçar o vôo definitivo, rumo à liberdade.

Os que não conseguem desatar os nós prejudiciais do desejo de posse sobre familiares e amigos, amargando séculos de infelicidade.

Há aqueles que estão presos pelas correntes poderosas da prepotência, do preconceito, da ambição desmedida, dos desejos sexuais desenfreados.

Dessa maneira, meu jovem, muitas vezes os olhos nos enganam. Não basta enxergar, é preciso ver além.

É preciso perceber que sem romper com os vícios que nos prendem ao solo, a liberdade é impossível.

Foi por essa razão que Jesus, o grande Sábio da humanidade afirmou: “conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres”.

Conhecendo e reconhecendo a sua destinação divina, a sua condição de filhos da luz, os homens farão esforços para cortar as amarras que os retém em mundos inferiores, para alçar o vôo definitivo da liberdade sem limites.

Eis, meu filho, a minha maneira de ver o que significa realmente a liberdade.

O jovem deu o braço ao cego, calou-se, e, em silêncio, entregou-se a profundas reflexões.

Pense nisso!

O limite da liberdade encontra-se inscrito na consciência de cada pessoa, através das leis divinas.

Assim sendo, é dever de cada ser humano libertar-se do cárcere de sombra e dor, da prisão sem barras em que se mantém, e desenvolver as asas de luz das virtudes que lhe possibilitarão o vôo definitivo da liberdade sem limites.

Pensemos nisso!



Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em texto cuja autoria nos é desconhecida.



Fonte: Momento

Beijinhos,

Akasha
Publicado por Akasha De Lioncourt
em 15/07/2008 às 21h50
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