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17/10/2008 10h48
Sindicatos da Polícia Civil analisam greve hoje

Sindicatos da Polícia Civil analisam greve hoje

1 hora, 36 minutos atrás

Centrais sindicais e sindicatos da polícia civil voltam a se reunir na tarde de hoje para analisar a greve dos funcionários, deflagrada há um mês. A reunião acontecerá a partir das 14 horas, entre o presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia do Estado de São Paulo, João Batista Rebouças Neto, e do sindicato dos policiais civis com representantes das centrais sindicais.

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Na reunião, os sindicalistas pretendem discutir o rumo da greve em todo o Estado de São Paulo, após um grave confronto entre policiais civis e militares, ocorrido na tarde de ontem, próximo ao Palácio dos Bandeirantes (sede do governo do Estado de São Paulo). O confronto deixou 24 feridos.

Agencia Estado

Publicado por Akasha De Lioncourt
em 17/10/2008 às 10h48
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17/10/2008 10h46
Lula: confronto entre policiais em SP é 'deplorável'

Lula: confronto entre policiais em SP é 'deplorável'

2 horas, 38 minutos atrás

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma declaração crítica, antes de deixar a capital moçambicana, Maputo, sobre o confronto ocorrido ontem, em São Paulo, entre agentes da Polícia Civil em greve e integrantes da Polícia Militar (PM). "É uma coisa deplorável que aconteça esse conflito, porque são dois órgãos importantes do Estado", afirmou o presidente.

Questionado sobre a possibilidade de uma intervenção federal para evitar novos confrontos em São Paulo, Lula afirmou que só faria isso a pedido do governo de São Paulo. "Depende. O governo federal só pode entrar se o governo estadual pedir. Eu penso que o governador (José Serra, do PSDB) tem todas as condições de resolver", afirmou.

Agencia Estado
Publicado por Akasha De Lioncourt
em 17/10/2008 às 10h46
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17/10/2008 10h44
"Serra está pagando pra ver e vai se dar mal"

Sexta, 17 de outubro de 2008, 09h42 Atualizada às 10h18

"Serra está pagando pra ver e vai se dar mal"

Grizar Júnior/Futura Press
Manifestante ferido é carregado durante confronto entre polícias Civil e Militar nesta quinta-feira, em São Paulo. Policiais civis exigem reajustes ...
Manifestante ferido é carregado durante confronto entre polícias Civil e Militar nesta quinta-feira, em São Paulo. Policiais civis exigem reajustes salariais e acusam governador José Serra de não querer diálogo

Diego Salmen

Para José Martins Leal, presidente do Sindicato de Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, o governador José Serra mente ao dizer que a greve da Polícia Civil está sendo politizada.

Em entrevista a Terra Magazine, o sindicalista nega que o confronto entre policiais civis e militares ocorrido na quinta-feira, 16, tenha desgastado a relação entre as duas corporações. Leal acusa o governo estadual de não se dispor a negociar com a categoria.

- Não existe nenhuma negociação. O governo não quer conversar. Ele preferiu aquele embate. Ele está pagando para ver, e ele vai se dar muito mal. A cada dia que passa, os ânimos, ao invés de arrefecerem, ficam mais acirrados. Estamos ainda mais entusiasmados para protestar.

Veja também:
» SP: Conflito entre policiais tem repercussão internacional
» PT: Serra perdeu o controle e resolveu nos culpar
» Serra associa protesto da polícia ao PT e ao PDT
» Polícia Civil entra em choque com militares

Diz ainda um dos líderes do movimento grevista em São Paulo:

- Ele deveria explicar por que a nossa data-base, que é o dia 1° de março, não foi cumprida até agora, por que ele ficou até julho sem querer nos receber todas as vezes que batíamos na porta do Palácio do Governo. Ele devia explicar isso antes de falar uma mentira tão deslavada.

Confira a seguir a entrevista com José Martins Leal:

Terra Magazine - O confronto de ontem dificulta a relação com a Polícia Militar?
José Martins Leal -
De jeito nenhum. Nós não temos nada contra a Polícia Militar. Ela estava cumprindo o papel dela, e quem deu a ordem (de confrontar com os manifestantes) foi o governador. Se o governador nos recebesse ao longo desse ano, ou se não nos deixasse ontem esperando duas horas e meia debaixo de chuva, dizendo que ia formar uma comissão para nos receber... Nós estávamos ali pacientemente, segurando 2500 pessoas. É uma coisa difícil, cada um tem uma cabeça diferente. Mas chegou uma hora que alguns mais exaltados avançaram - avançaram em direção ao Palácio, não para o confronto.

O governador acusou a greve de ter sido instrumentalizada politicamente. Isso é verdade?
Não é verdade. Ele deveria explicar por que a nossa data-base, que é o dia 1° de março, não foi cumprida até agora, por que ele ficou até julho sem querer nos receber todas as vezes que batíamos na porta do Palácio do Governo. Ele devia explicar isso antes de falar uma mentira tão deslavada. Essa é uma mentira. Aliás, é próprio desse governo reiterar mentiras. Não só o governador, como também os secretários de Estado. Ele sabe que (a greve) não é politica, mas a ausência de explicações é tão grande que ele vai por esse caminho. O fato de um político dizer que é solidário à nossa causa no nosso microfone não significa que a greve está politizada.

Como está a negociação neste momento?
Não existe nenhuma negociação. O governo não quer conversar. Ele preferiu aquele embate. Ele está pagando para ver, e ele vai se dar muito mal. Eu tenho certeza disso. A cada dia que passa, os ânimos, ao invés de arrefecerem, ficam mais acirrados. Estamos ainda mais entusiasmados para protestar.

A greve e o confronto entre polícias não prejudicam a população?
Nós temos explicado à população que ela tem de ser solidária, até pelas desculpas dadas pelo governo. Na semana passada nossos colegas foram humilhados. Suspendeu-se uma parcela dos serviços por 48 horas, num sinal de boa vontade da categoria. Foram três reuniões; na terceira, entraram às 16h e saíram às 23h para não ter nenhuma proposta decente. É impressionante o descaso que eles têm conosco.

Há uma expectativa de término da greve?
Não. A expectativa de término é termos uma proposta decente. Queremos que ele chegue, em termos de reajuste, a no mínimo 80% do que nós estamos pedindo. Nesse ano o governador José Serra tem R$ 5,5 bilhões para investir no funcionalismo e não colocou um centavo.

Terra Magazine

Publicado por Akasha De Lioncourt
em 17/10/2008 às 10h44
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17/10/2008 10h42
SP: conflito entre policiais repercute no exterior

Polícia

Sexta, 17 de outubro de 2008, 09h03 Atualizada às 09h35

SP: conflito entre policiais repercute no exterior

O confronto entre policiais civis e militares em São Paulo, na tarde de ontem, ganhou repercussão em pelo menos dois jornais internacionais. O tumulto, que resultou em 23 feridos, foi destaque no site britânico Times Online e no site do jornal espanhol El País.

» Veja mais fotos do confronto
» Veja: policiais entram em confronto
» Protesto é dispersado
» PT: Serra perdeu o controle

O protesto reuniu um grupo de policiais civis, cuja categoria está em greve desde o dia 16 de setembro. A manifestação ocorreu próximo ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. O tumulto teria começado quando grevistas teriam tentado furar um bloqueio da PM.

Foram enviados ao local carros do Corpo de Bombeiros, camburões da PM e da tropa de choque, que chegou a atirar bombas de gás de pimenta e lacrimogênio contra os manifestantes. Dois helicópteros e uma ambulância também foram enviados para a área.

O texto publicado pelo espanhol El País definiu o confronto como uma "autêntica batalha campal" e destacou que a manifestação é a quarta que ocorre nos últimos 30 dias. Já a reportagem do Times Online, destaca que, no ano passado, as Nações Unidas apontaram que os baixos salários da polícia brasileira encorajam a corrupção e a formação de grupos paralelos, como as milícias.

Os policiais civis reivindicam aumento salarial de 15%, o que, segundo o secretário da Casa Civil do Estado de São Paulo, Aloísio Nunes Ferreira, custaria aos cofres públicos cerca de R$ 3 bilhões. Segundo ele, a oferta máxima que o governo pretende conceder é de 6,5%. Os policiais civis devem se reunir hoje com os representantes das entidades de classe para tratar os novos rumos da greve.

Publicado por Akasha De Lioncourt
em 17/10/2008 às 10h42
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17/10/2008 10h41
Após confronto com a PM em SP, policiais civis de todo o país podem parar em apoio aos paulistas

17/10/2008 - 08h52

Após confronto com a PM em SP, policiais civis de todo o país podem parar em apoio aos paulistas

Do UOL Notícias
Em São Paulo*
Depois do confronto de ontem entre policiais civis e militares - que deixou pelo menos 25 feridos - nas proximidades do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, sindicatos de policiais civis de diferentes Estados do País começaram a articular um movimento nacional em apoio aos grevistas e em repúdio à maneira que eles classificam como "desrespeitosa" com que o governo paulista tem tratado os policiais.

Assista à reportagem do UOL Notícias

O diretor do Sindicato da Polícia Civil do Distrito Federal, Luciano Marinho de Moraes, integrante da Comissão de Segurança Pública do Congresso Nacional, iniciou contatos com sindicatos de Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. "Caso o governo do Estado não dê uma resposta rápida às reivindicações, na semana que vem vamos paralisar as Polícias Civis de todo o Brasil por um dia."

Ele também disse que hoje vai passar nos gabinetes de deputados e senadores para apresentar moção de repúdio ao atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, e ao governo de José Serra.

Na noite de ontem, os líderes das associações e sindicatos de policiais de São Paulo não sabiam de que forma retomar a negociação com o Estado, após um mês de greve. Na semana passada, a categoria suspendeu a paralisação por 48 horas, na tentativa de dialogar com o governo. A expectativa era de que fosse feita uma nova proposta. O que não ocorreu.

"Aconteceu o que mais temíamos. Eu havia alertado o senadores Sérgio Guerra (PSDB), Aloizio Mercadante (PT) e Romeu Tuma (PTB), anteontem, de que era preciso negociar. Estamos em uma crise profunda. Não sabemos ainda as conseqüências que ela terá", afirmou o delegado Sérgio Marcos Roque, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, a maior e até então mais representativa entidade da Polícia Civil.

  • Reprodução de vídeo/BandNews

    Tropa de Choque da PM e policiais civis entraram em confronto na região do Morumbi, na zona oeste

  • Reprodução de vídeo/BandNews

    Carros da PM e a cavalaria foram acionados; houve confronto entre policiais e manifestantes

  • Reprodução de vídeo/BandNews

    Policiais civis tentaram passar pelo cordão de isolamento da PM para chegar ao Palácio dos Bandeirantes


O problema era todo em torno do índice de reajuste dos salários. O governo propõe aumento linear de 6,2% a policiais civis da ativa, aposentados e pensionistas; aposentadoria especial; reestruturação das carreiras com a eliminação da 5ª classe e a transformação da 4ª classe em estágio probatório; e a fixação de intervalos salariais de 10,5% entre as classes. O governo diz ainda que quer reajustar em 38% o salário base dos delegados.

O confronto com a PM
Na tarde de ontem, policiais civis entraram em confronto com policiais militares quando agentes da Polícia Civil, em greve há um mês, realizava passeata de protesto no local para pressionar o governo do Estado a retomar as negociações pelo fim do movimento.

Os manifestantes tentaram chegar ao Palácio dos Bandeirantes -sede do governo paulista-, mas foram impedidos pelo cordão de isolamento da Tropa de Choque da PM. Soldados reprimiram a passeata com o uso de bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Mais de 20 pessoas ficaram feridas, sendo uma delas um cinegrafista de uma emissora de televisão, e um policial militar. O hospital Albert Einstein informou, por meio de sua assessoria, que 13 feridos deram entrada no pronto atendimento, mas nenhum está em estado grave. Cinco pessoas já foram liberadas. No hospital Itacolomy, outras cinco pessoas foram atendidas: quatro já foram liberadas e uma está sob observação, mas passa bem. No hospital São Luiz mais cinco foram atendidas; todas já receberam alta. E no Hospital Universitário mais duas pessoas foram atendidas e liberadas em seguida.

Segundo informações preliminares da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de São Paulo, havia cerca de 5.000 policiais na manifestação.

Segundo nota do Palácio dos Bandeirantes, o confronto começou no momento em que o comando grevista aceitou proposta do governo estadual de enviar um representante ao local onde estava concentrada a manifestação para receber um documento com a posição dos manifestantes.

Em entrevista ao SPTV, da TV Globo, o governador de São Paulo, José Serra, criticou a manifestação dos policiais civis. "A maneira de fazer reivindicação não é pegar armas que estão destinadas ao enfrentamento de bandidos e apresentar em manifestações. É um movimento, enquanto movimento armado, absolutamente ilegal", disse, acusando os policiais civis de usar armas do Estado durante o protesto. A jornalistas, Serra afirmou que a manifestação tem cunho político.

Em resposta, os policiais civis rebateram a declaração de Serra e culparam o governo pelo confronto. Já a CUT divulgou uma nota em que acusa Serra de "ludibriar a opinião pública".

O trânsito ficou complicado na região do Morumbi e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) pede que os motoristas evitem circular pelo local.

Serra: manifestação tem cunho político

Área de segurança
O governo do Estado divulgou uma nota dizendo que a ação da PM se deve ao fato de a área que circunda o Palácio dos Bandeirantes ser considerada de segurança.

"As vias públicas situadas ao redor do Palácio dos Bandeirantes, sede do Poder Executivo Estadual, são consideradas pela Resolução SSP (Secretaria de Segurança Pública) 141, de 20/10/1987, Área de Segurança. Por esse motivo, todas as manifestações populares programadas para esses locais são obrigatoriamente desviadas para áreas próximas, que não se encontram na zona delimitada pela resolução, que abrange as avenidas Morumbi e Giovanni Gronchi e as ruas Combatentes do Gueto, Rugero Fazzano e Padre Lebret", diz a nota.

Cordão de isolamento
Por volta de 15h15, as lideranças do movimento grevista anunciaram aos manifestantes que o governo havia concordado em receber uma comissão dos grevistas. Os policiais, entretanto, seguiram em passeata. Os militares fizeram um cordão de isolamento tentando impedir o avanço.

Com informações da Agência Estado
Publicado por Akasha De Lioncourt
em 17/10/2008 às 10h41
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