Bistrô da Poesia
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Meu Diário
03/10/2007 15h14
A Educadora Hellen Keller - Parte 2

Keller conseguiu provar que, com a linguagem, era capaz de se comunicar com o mundo dos sons e das imagens. Sou uma das benefiaciárias de seu esforço: decidi por conta própria sair da escola de cegos e pude freqüentar uma escola pública comum a partir dos 11 anos. Hoje sou cantora de jazz.


Por mais milagroso que pareça o aprendizado de uma linguagem, a comquista de Keller é resultado de um trabalho conjunto com Anne Sullivan, sua professora, companheira e protetora. Sua maior realização veio depois da morte de Sullivan, em 1936. Nos 32 anos seguintes, para surpresa daqueles que apenas conhecem o seu livro The Miracle Worker, Keller atuou em muitas outras áreas. “Meu trabalho com os cegos é apenas parte do que eu sou. Sou solidária com todos aqueles que lutam por justiça”, escreveu. Ela foi uma incansável ativista pela igualdade entre os sexos e pelos direitos raciais.


Keller gostava de estar diante do público. Ela escreveu que adorava a onda de calor humano pulsando ao seu redor. Foi por isso que aprendeu a falar e discursar. Os cegos, mais do que aqueles que conseguem ver, precisam ser tocados. Olhar alguém nos olhos é o mesmo que um toque físico. Quando me apresento, tenho esse tipo de sensação com o meu público. Hellen Keller deve ter sentido o mesmo – ela foi nossa primeira grande estrela.
Publicado por Akasha De Lioncourt
em 03/10/2007 às 15h14