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08/11/2008 21h05
Recado Espiritual de um Amparador Budista II

Recado Espiritual de um Amparador Budista II

:: Wagner Borges ::


Meu irmão e amigo, que sob a doce inspiração do Senhor Buda nós possamos intercambiar o melhor de nossas energias em prol de um bom colóquio espiritual. Possamos transcender os limites do sensório comum e adentrarmos nos salões da sabedoria em nossos próprios corações.

Em meio à tristeza dos homens e ao nevoeiro cinzento das emoções exacerbadas, o Senhor Buda é como um sol de amor nos convidando para a viagem aos reinos da paz imperecível em nós mesmos.

Palavras limitadas não podem descrever a compaixão além do ego nem nenhuma doutrina pode conter a sabedoria universal. Somente a luz do discernimento aliada à reflexão pacífica é capaz de criar a conexão correta para viajar no bojo da compaixão que emana do Senhor Buda a favor de todos os seres sensíveis.

Consciente da responsabilidade de grafarmos temas grandiosos em expressões limitadas, sugiro algumas pequenas reflexões expostas de forma direta e resumida:

- Pensamentos limitados e sentimentos pequenos jamais poderão erguer-se além da própria mesquinhez para alçarem vôo aos reinos da paz.
- O Amor é grandioso e jamais poderá ser corrompido pelos arroubos emocionais do ego e seus tormentos.
- O Amor não tem mestres. Ele é o mestre.
- Paz íntima não se compra.
- Os olhos da mente não conseguem ver o Senhor Buda, mas o coração amoroso poderá senti-lo no silêncio da meditação e nas emanações compassivas a favor de todos.
- Pense no Amado como um sol de amor interpenetrando as células de seu corpo, de seu coração e dos seus pensamentos. Deixe a luz entrar serenamente para encontrar com a luz de seu próprio espírito. No seu templo interno o Buda encontrará o Buda!
- Pense naquelas pessoas infelizes e compartilhe o sol de amor com elas, em silêncio. Jamais as julgue. Apenas permita o fluxo da paz fluir por você. Ajude-as anonimamente. O Senhor Buda estará com você nesse serviço solidário.
- Mortificar o corpo não é sinônimo de sabedoria. Sanar os conflitos internos não é uma questão física, mas de pacificação emocional e de plenitude espiritual.
- O Senhor Buda não é um deus. Ele é apenas um ser desperto. Faça como ele: DESPERTE!
- Pense no egoísmo como uma doença. Cure-se disso!
- Mágoas e culpas são fantasmas da mente. Não permita que eles o assombrem. Pense no Senhor Buda abençoando o seu ser. Permita que Ele o ajude a dissolver os fantasmas.
- Não chame o Senhor Buda por intermédio de artimanhas egóicas disfarçadas de preces e mantras. DESPERTE!
- Por favor, permita a compaixão unir-se com você.
- Jamais se torne um canalizador de violência. Trabalhe em cima de suas pulsões básicos, com paciência e freqüência, e conscientize-se de que você é um Buda também, apenas precisa DESPERTAR!

PS: Um sol de amor
Desceu aqui.
Nada pediu, só amou.
Absorveu as dores da ignorância
E transformou-as em Paz.
Respirou o sofrimento
E exalou suaves acalantos.
Cantou a paz em seu silêncio
E propagou-a nas dez direções.
Chorou em silêncio a dor do mundo,
E, mesmo assim, amou.
E continua amando...
Abraçando silenciosamente,
Sem que o mundo o veja,
Sem que a mente o aceite,
Sem que o coração se abra...
Mesmo assim, Ele ama!
Pelas eras à frente,
Ele continuará o seu trabalho.
Até que tudo se cumpra,
E a dor seja amor,
E as consciências despertem
Como Budas também.

Om Mani Padme Hum.**

Um Amparador Budista - (Recebido espiritualmente por Wagner Borges)

* O primeiro texto está postado na seção de textos periódicos enviados pelo nosso site: www.ippb.org.br

** Om Mani Padme Hum (do sânscrito): O mantra da compaixão. Sua tradução literal é: "Salve a jóia no lótus". Esse é um mantra de evocação do bodhisattva da compaixão entre os budistas tibetanos e chineses. Om é a vibração do TODO. Mani é a "Jóia espiritual que mora no coração", ou seja, é o próprio espírito, atman, essência de Brahman. Lótus é o chacra cardíaco que envolve energeticamente essa jóia sutil. Hum é a vibração dessa compaixão do TODO vertendo a luz pelo chacra cardíaco a favor de todos os seres.

Nota de Wagner Borges:

"Buda, meu amigo.
Como você já deve saber, recebi ainda agora alguns escritos passados espiritualmente por um dos seus trabalhadores extrafísicos. Daí, olhei para o belo céu azul sobre a cidade de Salvador e pensei em você. E o meu coração derreteu de amor, cara.
Sabe, há coisas que não se explicam, só se sentem, não é mesmo?
Daqui a pouco vou iniciar um curso onde vou tentar passar para a turma um pouco da sintonia dos seus ensinamentos. De forma universalista, vou tentar projetar para o pessoal um pouco da luz do esclarecimento sobre muitas coisas que você apontou. Porém, agora que você derreteu o meu coração, como é que eu vou explicar alguma coisa?
Será que a turma vai entender esse choro quietinho?
Como vou explicar um amor desses?
E essa imensa bola de luz, que não vejo, mas sinto aqui por cima da cabeça?
Eu gostaria de poder chegar no curso e ficar quietinho, só sentindo esse amor e essa luz, tentando compartilhar isso com a turma, mas sei que muitos não irão pegar a carona espiritual, pois estarão sedentos de conhecimentos só com a mente, prescindindo da abertura do coração, que poderia levá-los em viagens incríveis de pura sintonia na sua graça.
Contudo, mesmo assim eu vou tentar. Vou colocar uma música legal, um CD com mantras budistas, e pedir para o pessoal relaxar e abrir o coração, para ver o que rola... Quem sabe a galera entre na sintonia e sinta esse amor e essa luz de forma simples, nas luzes do coração?
Buda, meu amigo, quem sabe hoje seja a hora do reencontro de nossos corações com o seu? Tomara...
Por aqui, só sei que o meu coração já derreteu, e eu não sei mais o que dizer. Só posso agradecê-lo, por toda inspiração, por toda proteção, por nunca ter esquecido de nós, por jamais nos julgar, por nunca ter forçado a barra antes de estarmos prontos para o despertar de nossas consciências, e por nos esperar de braços abertos, independente de raça, credo, sexo ou condição existencial.
Muito obrigado, querido."

Om Mani Padme Hum.

Notas do texto:
* O primeiro texto está postado na seção de textos periódicos enviados pelo nosso site - www.ippb.org.br
** Om Mani Padme Hum (do sânscrito): O mantra da compaixão. Sua tradução literal é: "Salve a jóia no lótus". Esse é um mantra de evocação do bodhisattva da compaixão entre os budistas tibetanos e chineses. Om é a vibração do TODO. Mani é a "Jóia espiritual que mora no coração", ou seja, é o próprio espírito, atman, essência de Brahman. Lótus é o chacra cardíaco que envolve energeticamente essa jóia sutil. Hum é a vibração dessa compaixão do TODO vertendo a luz pelo chacra cardíaco a favor de todos os seres.


Wagner Borges é pesquisador,
conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia
e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros.
Publicado por Akasha De Lioncourt
em 08/11/2008 às 21h05
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