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07/08/2008 14h36
Greve policial ganha força após fracasso de negociação
Quinta-feira, 07 de agosto de 2008 0:49:00  - JORNAL BOM DIA - BAURU

Greve policial ganha força após fracasso de negociação Encontro estadual dos policiais civis na cidade mantém paralisação

Thárcio de Luccas

A sinalização de greve da Polícia Civil ganha força depois do fracasso, ontem, de uma reunião em São Paulo entre entidades policiais e a Secretaria de Gestão Pública.

O presidente do Sipesp (Sindicato dos Investigadores do Estado), João Batista Rebouças, diz que o secretário Sidney Beraldo não apresentou nenhuma proposta.

“Ele disse que não tinha proposta e que se estuda formar um grupo para reestruturar a polícia. Não queremos. Queremos participar da reestruturação e não aceitamos essa mentira do governo de falta de dinheiro”, diz.

O Sipesp deu prazo de 200 horas, até meia-noite de terça, para o governo apresentar uma proposta real. “Não vamos parar a greve, ela vai começar no dia 13.”

Assembléia lotada

Rebouças esteve ontem em Bauru numa assembléia estadual que reuniu pelo menos 300 policias civis – investigadores, escrivães, delegados e até pessoal ligado à PM, que não pode fazer greve. O auditório da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) ficou lotado.

Rebouças afirma que o Sipesp tem uma proposta e enviou ao governo. “Falta boa vontade para que ele reconheça o valor da sua polícia. Na plenária ficou decidido que só não haveria greve se o governo conversasse a respeito das reivindicações.”

Os policiais cobram do governo estadual recomposição de perdas salariais, incorporação de gratificações, valorização das carreiras e reestruturação da Polícia Civil.

Além disso, o Sindicato dos Investigadores estima que a região do Deinter 4 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) tenha carência de 1 mil policiais.

Deputado vê brecha para adesão da PM

Presente na assembléia, o deputado estadual Major Olímpio (PV), da bancada da segurança pública na Assembléia Legislativa, criticou duramente o governador José Serra (PSDB).

“Quem está parando a polícia é o José Serra. Ele não tem respeito pela polícia e pela população”, disse, acrescentando que “o governo quer mascarar a realidade da segurança no Estado.”

O deputado afirmou que parentes de policiais militares são convidados a uma espécie de “greve branca”, já que os PMs são impedidos pela Constituição de fazer greve.

Os parentes ajudariam a atrasar o abastecimento de viaturas em 20 bombas na Capital e a conseqüente saída dos veículos para as ruas.

“No Interior, creio que a maioria das áreas já seja com abastecimento terceirizado com postos”, diz, além de confirmar que há um convite para parentes de PMs atrasarem o abastecimento.

Além disso, o deputado afirma ter informações de que agentes penitenciários também poderiam aderir à greve, por causa de insatisfação com o governo estadual.

Outro lado

A Secretaria de Segurança já havia informado que deu aumento de até 23% para policiais em 2007, mas eles negam que tenham recebido esse índice e mantêm a disposição de greve.
Publicado por Akasha De Lioncourt
em 07/08/2008 às 14h36
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